Voltámos de Grândola onde passámos três dias a contar histórias, a fazer amigos e onde deixámos um pouco do que temos para dizer.
Por lá ficaram, certamente bem entregues, Chás com Histórias, Pais, Filhos e Bicicletas, Antologias Românticas, Pecados Mortais, Ilustradores e Histórias com Chupa-Chupas.
Por lá ficaram, também, novos amigos e gente que se reconhece no nosso trabalho escrevedor. Por lá ficou gente feita de uma massa parecida com a nossa, com quem passamos a contar nesta aventura.
Foram três dias cansativos mas muito compensadores, recheados de histórias de todos os tamanhos e feitios - umas de final feliz, outras cujo fim fica em aberto... No meio da azáfama, tivemos ainda tempo para viajar pela IC1 até Messejana onde O Lado Esquerdo nos deu guarida nas nossas duas noites alentejanas, com vinho tinto, cigarros, conversa e uma lareira acesa. Também aí houve surpresas. Além de termos revisto com agrado a bonita família que se esconde por trás dessa editora alentejana que fala a nossa língua com um entusiasmo e um sotaque irrepetíveis, tivemos oportunidade de conhecer ainda dois simpáticos jornalistas espanhóis - catalães de nascença e madrilenos de residência - com quem temos a certeza de voltar a cruzar caminho um dia destes.
O tempo foi de luxo: um sol esplendoroso, um céu de azul rasgado e uma temperatura morna e aveludada que o corpo acolheu com agrado depois das provações recentes do frio e da humidade.
Voltamos com o coração aquecido. Ficamos com a leve suspeita de que Grândola e as redondezas gostam de nós. E com a certeza de que, sim, há qualquer coisa de mágico na planície estrelada que é o céu alentejano...
Prometemos voltar sempre que o Alentejo chamar por nós.
Decerto que Grândola e as suas bibliotecas escolares nunca se esquecerão das escritas em dia, com os seus doces sabores e as suas contagiantes histórias que nos transportam pelo mundo da fantasia qual bailarina se enleva ao som da música que a envolve no breve rodopio apaixonado.
ResponderEliminarBreve breve daremos noticias.