"Porque ela podia deitar tudo a perder, podia ceder a um impulso momentâneo e acabar com anos e anos de casamento como quem destrói com um sopro um castelo de cartas. Mas, naquele momento, não podia desistir daquela ceia. Demasiadas pessoas dependiam do seu esforço para o Natal, naquele ano como nos anteriores. E se era verdade que, naquele instante, o marido não lhe merecia nenhuma compaixão, também o era que não encontrava dentro de si coragem para faltar ao compromisso com os seus pais, os pais do seu marido, os irmãos e as cunhadas, os filhos e os sobrinhos. Independentemente do que viesse a seguir, o Natal tinha de seguir por diante."
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
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